11 de maio de 2014

Por uma semana de águas tranquilas...


Poema das Águas

Água pura,
cristalina,
serena,
orvalho,
neblina,
hálito da noite,
ainda menina,
lava os pensamentos meus...
Águas das bicas,
das cachoeiras,
das fontes,
das enxurradas,
limpa as minhas madrugadas...
Água-chuva,
Chuva-água,
no poço fundo encontrada,
água nos velhos telhados pousada,
branca do céu caíndo,
escreve na vidraça empoeirada,
que o tempo ainda não é findo!
Água impetuosa,
nos braços do vento agitada,
corpo dos mares,
dos oceanos,
explica aos que não entendem,
que entre as águas,
não há enganos.
Fio d'água turva do caminho,
é água das grandes águas!

(Autor desconhecido)
Edição: Ellen Valéria Franco

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