Poema das Águas
Água
pura,
cristalina,
serena,
orvalho,
neblina,
hálito
da noite,
ainda
menina,
lava os
pensamentos meus...
Águas
das bicas,
das
cachoeiras,
das
fontes,
das
enxurradas,
limpa as
minhas madrugadas...
Água-chuva,
Chuva-água,
no poço
fundo encontrada,
água nos
velhos telhados pousada,
branca
do céu caíndo,
escreve
na vidraça empoeirada,
que o
tempo ainda não é findo!
Água
impetuosa,
nos
braços do vento agitada,
corpo
dos mares,
dos
oceanos,
explica
aos que não entendem,
que
entre as águas,
não há
enganos.
Fio
d'água turva do caminho,
é água
das grandes águas!
(Autor desconhecido)
Edição: Ellen Valéria Franco
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